6 exercícios para o cérebro surpreendentes

Embora nós não a relacionemos, a monotonia é prejudicial à nossa capacidade de concentração. Um dos melhores exercícios para o cérebro é incluir a cada dia novas atividades à nossa rotina.
6 exercícios para o cérebro surpreendentes
Karla Henríquez

Revisado e aprovado por a Doutora Karla Henríquez.

Escrito por Ángela Aragón

Última atualização: 20 dezembro, 2022

Você deve ter se perguntado porque investir em exercícios para o cérebro? Com o passar dos anos, o estresse e as preocupações do dia a dia, o cérebro para de funcionar como estávamos acostumados.

Se este for seu caso ou se está fazendo provas. Ainda, se sente ansiedade ou o passar do tempo está te afetando, sugerimos alguns exercícios para o seu cérebro.

Entretanto, antes de ensinarmos, é bom saber como sua cabeça funciona. Como já se sabe, nós temos dois hemisférios cerebrais, o esquerdo e o direito. E cada um tem uma função diferente.

O esquerdo se ocupa da parte verbal e de análise lógica. Por sua vez, o hemisfério direito lida com o aspecto não-verbal e a criatividade. Neste sentido, as melhores atividades são as que conectam os dois lados.

1. Exercícios para o cérebro: academia para a mente

exercícios-para-o-cérebro

Esta academia para a mente aumenta a criatividade, a concentração, as habilidades psicomotoras e facilita a aprendizagem. O sociólogo Paul Dennison propõe uma série de exercícios para o cérebro em 26 simples movimentos corporais que conectam os dois hemisférios.

Recomenda-se o aquecimento com a respiração torácica, bem como bebendo um copo de água antes da ginástica do cérebro (Brain gym). Além disso, o ideal é praticá-la todos os dias, repetindo cada exercício dez vezes por 30 segundos.

2. Marcha cruzada

Progressivamente, levante o joelho direito e direcione o cotovelo até o mesmo para, em seguida, retornar à primeira posição e fazer o mesmo com os outros membros. Você pode se perguntar: o que isto tem a ver com a mente?

Esta rotina tão simples otimiza o equilíbrio da nossa atividade nervosa. Isso, por conseguinte, se manifesta em uma melhoria das habilidades psicomotoras e da concentração, especialmente necessária para trabalhar sua criatividade.

3. Lembrar-se de números de telefone

exercícios-para-o-cérebro-lembrar-telefones

Ao contrário do anterior, aqui você não precisa de outra atividade além da do cérebro. Analise sua agenda e selecione primeiro os seus números mais comuns e tente se lembrar deles.

Inclua isso em suas tarefas do dia a dia. Assim, você verá como seu cérebro começa a mostrar-se muito mais ágil quando precisar decorar algo.

A memória é uma parte de nossa atividade cerebral para desenvolver facetas importantes tais como a criatividade, uma vez que só podemos imaginar a partir do que já conhecemos. Neste artigo você encontrará truques para trabalhar a memória.

4. Ouvir música

Algo tão divertido como a música pode tornar-se sua principal ferramenta para potencializar os estudos e combater o estresse. Esta área destaca a pesquisa do Dr. Tomatis, que mostrou que a música de Mozart ajudou em terapias contra a depressão.

Assim surgiu o “efeito Mozart”, sobre uma corrente de estudo psicológico e musical que afirma que o ritmo e as melodias do compositor melhoram a oxigenação do cérebro e, portanto, favorecem a concentração, transformando-as em um incrível exercício para o cérebro.

5. Fugir da monotonia

exercícios-para-o-cérebro-fugir-monotonia

Fazer todos os dias a mesma coisa relaxa o cérebro e, por isso, diminui os níveis de atenção e prejudica a nossa capacidade de concentração.

Com isto em mente, um dos melhores exercícios para o cérebro é variar seu caminho para casa e também abrir-se a novos métodos de socialização.

Conhecer novas pessoas conecta os dois hemisférios, o que é particularmente interessante. Por um lado, a intuição e a curiosidade são despertadas e, ao mesmo tempo, nós praticamos a lógica, bem como nossas habilidades verbais.

6. Não armazenar tudo em um mesmo lugar

Em consonância com o que dissemos antes, nós reconheceremos que colocar tudo sempre no mesmo lugar facilita o surgimento de automatismos, e por isso teremos um baixo nível de atenção.

No entanto, alterar a posição de qualquer elemento da casa vai exigir pensar no novo local, memorizá-lo e recordá-lo, o que representará uma grande sessão de ginástica para a mente, sem a necessidade de mais elementos do que você e sua casa.

Estes incríveis exercícios para o cérebro são fáceis e rápidos de desenvolver. Você só precisa inseri-los em sua rotina.

Experimente!


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Cabral, D. F., Rice, J., Morris, T. P., Rundek, T., Pascual-Leone, A., & Gomes-Osman, J. (2019). Exercise for Brain Health: An Investigation into the Underlying Mechanisms Guided by Dose. Neurotherapeutics : the journal of the American Society for ExpEerimental NeuroTherapeutics16(3), 580–599. https://doi.org/10.1007/s13311-019-00749-w
  • Clements-Cortes, A., & Bartel, L. (2018). Are We Doing More Than We Know? Possible Mechanisms of Response to Music Therapy. Frontiers in Medicine5, 255. https://doi.org/10.3389/fmed.2018.00255
  • Cooke, M. L., Moyle, W., Shum, D. H. K., Harrison, S. D., & Murfield, J. E. (2010). A randomized controlled trial exploring the effect of music on agitated behaviours and anxiety in older people with dementia. Aging & Mental Health, 14(8), 905–916. https://doi.org/10.1080/13607861003713190
  • Efffendy, E., Prasanty, N., & Utami, N. (2019). The Effects of Brain Gym on Quality of Sleep, Anxiety in Elderly at Nursing Home Care Case Medan. Open Access Macedonian Journal of Medical Sciences, 7(16), 2595–2598. https://doi.org/10.3889/oamjms.2019.397; texto completo
  • O’Regan, L., & Serrien, D. J. (2018). Individual Differences and Hemispheric Asymmetries for Language and Spatial Attention. Frontiers in Human Neuroscience, 12, 380. https://doi.org/10.3389/fnhum.2018.00380
  • Riès, S. K., Dronkers, N. F., & Knight, R. T. (2016). Choosing words: left hemisphere, right hemisphere, or both? Perspective on the lateralization of word retrieval. Annals of the New York Academy of Sciences, 1369(1), 111–131. https://doi.org/10.1111/nyas.12993; texto completo

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.