Baixa autoestima: quando seu inimigo é você mesmo

Acredite ou não, a baixa autoestima pode trabalhar para abrir caminho para algo ainda pior. Temos de aprender a diferenciar e relativizar as opiniões da realidade.
Baixa autoestima: quando seu inimigo é você mesmo

Última atualização: 15 fevereiro, 2023

O nosso equilíbrio emocional depende, em grande parte, da nossa autoestima.

Por isso, a baixa autoestima vai nos afetar negativamente em todos os aspectos de nossas vidas. Mas isso não é tudo. Você sabia que a baixa autoestima se converte em seu pior inimigo?

A autoestima é algo que só está em nossas mãos, mas nós conscientemente deixamos nas mãos de outras pessoas.

A baixa autoestima paralisa você

  A autoestima é muito importante para o nosso bem-estar, pois a falta dela implica sofrimento.

Mulher com baixa autoestima

A baixa autoestima tem um poder altamente paralisante. Se você não tiver uma autoestima elevada não lidará com o dia de forma positiva, mas muito pelo contrário, será difícil até mesmo levantar da cama, tudo o afetará e você se encontrará mais suscetível.

frustração e o desconforto podem invadi-lo e levá-lo a um problema ainda maior, como a depressão. Por isso, é importante tentar sair, identificar de onde vem este problema de autoestima e resolvê-lo.

Você não sabe como? Existe uma causa mais profunda que você não sabe identificar? Então, é importante pensar em procurar um profissional em psicologia que lhe ajudará a conhecer mais profundamente o seu problema de base.

Não deixe que a sua baixa autoestima paralise você, você merece ser feliz!

As opiniões que nos afetam

Um dos primeiros problemas que causam a baixa autoestima é o valor que damos às opiniões que, realmente já não são apenas isso. O pior de tudo, é que nós consideramos as opiniões como uma realidade e isso nos leva a um sofrimento desnecessário.

Pessoa com baixa autoestima

Por que damos tanta importância às opiniões? Porque temos sido educados dessa forma; que devemos obter a aprovação dos   outros ou que sempre temos que receber críticas positivas porque as negativas indicam que estamos fazendo algo errado.

Mas, sabe de uma coisa? Isto não é bem assim.

O problema mais grave surge quando a nossa visão de nós mesmos é afetada pelos outros. Isso nos leva a mudar nossa concepção sobre nós mesmos e nossa autoestima baixa de modo incontrolável.

Por tudo isso é que você deve distanciar-se um pouco e ver as coisas sob outra perspectiva.

Nós nem sempre temos razão e nossas emoções negativas podem ofuscar a realidade. Pense se as opiniões são corretas ou não e se suas ações ou suas opiniões estão indo na direção certa. Você ficará surpreso com o que descobrirá!

Deixe de ser o seu pior inimigo
Menina lidando com a baixa autoestima

Como você viu, nós acabamos nos tornando nossos próprios inimigos. Assumimos tudo isso que está nos afetando e de repente nós causamos todo esse mal a nós mesmos.

O que podemos fazer para deixarmos de ser nossos próprios inimigos? Existe alguma maneira de elevar a autoestima? Aqui deixamos algumas pequenas dicas que você pode ampliar e, esperamos suas contribuições!

  • Proponha objetivos realistas.
  • Esteja ciente de suas próprias limitações.
  • Aprecie suas qualidades.
  • Trate a si mesmo com carinho e seja positivo.
  • Faça críticas construtivas.
  • Reserve um tempo para si mesmo.
  • Tente ser assertivo.
  • Pratique exercícios.
  • Nunca se compare com os outros.

Há muito mais dicas que podem ser adicionadas, mas estes são alguns pequenos passos que podem representar um ponto de inflexão entre o que o que você é e o que será. Confie em si mesmo, por vezes, não é fácil, mas nunca será impossível!

Além disso, você deve compartilhar tudo o que está sentindo com sua família ou seus amigos mais próximos. Às vezes, nós acreditamos que podemos superar tudo sozinhos ou que não  devemos incomodar os outros com os nossos problemas.

No entanto, falar, por vezes, faz com que a solução venha muito mais rápido.

Você sempre foi o seu pior inimigo? Quais são as razões pelas quais você tem sofrido de baixa autoestima?

É normal que, às vezes, estejamos nos sentindo “deprimidos”, mas prolongar esse estado nunca vai ser benéfico para nós. Aprenda a acreditar em si mesmo e nunca se converta em seu próprio inimigo.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Pereira, M. (2007). Autoestima : un factor relevante en la vida de la persona y tema escencial del proceso educativo. Revista Electrónica “Actualidades Investigativas En Educación.” https://doi.org/10.15517/aie.v7i3.9296
  • V. Del Barrio, Victoria; D. Frías ;V. Mestre Escrivá, M. V. (1994). Autoestima y depresión en niños. Revista de Psicología General y Aplicada. https://doi.org/10.1111/j.1474-919X.2009.01001.x
  • Ferreras, E. (2007). La autoestima. Anales de Mecánica y Electricidad. https://doi.org/10.1016/j.medin.2012.12.011
  • Vazquez, A., Jimenez, R., & Vasquez-Morejon, R. (2004). Escala de autoestima de Rosenberg. Apuntes de Psicologia. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1016/j.biochi.2007.09.002
  • Navarro, E., Tomás, J. M., & Oliver, A. (2006). Factores personales, familiares y académicos en niños y adolescentes con baja autoestima. Boletín de Psicología.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.