Casados por 75 anos, morrem com poucas horas de diferença

Ao notar que seu marido não melhorava e ficava cada vez pior, Jeanette também começou apresentar problemas de saúde até ficar de cama, tão incapacitada como o amor de sua vida 
Casados por 75 anos, morrem com poucas horas de diferença

Última atualização: 23 agosto, 2022

Eles foram casados por 75 anos. Viveram juntos e morreram juntos, na mesma cama, com poucas horas de diferença.

Para muitos, o famoso “amor eterno” é algo que só pode ser visto em contos de fadas ou novelas. Afinal, geralmente, a maioria das relações não sobrevive por muito tempo.

Então, é necessário conhecer várias pessoas para conseguir encontrar alguém que complete nossa vida e nos faça sentir o amor.

E, ainda que na maioria dos casos seja assim, há algumas histórias incríveis. Elas nos demonstram que não há nada impossível e que duas pessoas podem se amar por toda a vida, inclusive, no momento da morte.

Este é o caso de uma relação entre duas pessoas que viviam na Califórnia (Estados Unidos). Com apenas 8 anos de idade, se conheceram e se apaixonaram. Foram casados por 75 anos até morrerem quase ao mesmo tempo.

Nem a morte separou esse casal

Jeanette e Alexander Toczko, um casal de idosos de San Diego na Califórnia, estiveram casados durante 75 anos e, curiosamente, há pouco tempo faleceram com poucas horas de diferença, um no braço do outro, concretizando o amor que os uniu até o final.

Essa história de amor foi documentada por Aimee Toczko-Cushman, uma das filhas do casal. Ela decidiu compartilhar e comover o mundo inteiro. 

Alexander Toczko e sua esposa, Jeannette, nascidos em Connecticut. Se conheceram quando tinham apenas 8 anos de idade e, mais tarde, em 1940, decidiram se casar.

Conforme revelou sua filha para o canal ABC, “Não gostavam de ficar separados. Era como se seus corações batessem ao mesmo tempo”.

Alezander, de 95 anos, gostava muito de jogar golfe. Foi então que sua saúde começou a piorar em consequência de uma queda que sofreu algumas semanas antes de sua morte. Embora o homem tenha sido atendido por especialistas, sua saúde se agravou conforme passavam os dias.

Ao notar que seu esposo não melhorava e ficava cada vez pior, Jeanette, de 96 anos, também começou a apresentar problemas de saúde. Por fim, ficou de cama, tão incapacitada como Alexander.

Contudo, apesar de já não contar com tantas forças, a mulher pediu que sua cama de hospital fosse colocada ao lado da de seu marido. Assim, poderia cuidar dele até o último momento.

O casal, casados a tanto tempo, passava por um momento muito crítico. Ele não podia levantar da cama e ela estava muito deprimida. No entanto, ambos esperavam ansiosamente o dia 29 de junho, data em que comemorariam seus 75 anos de casados.

O desfecho de uma linda história

Infelizmente, não chegaram a tão esperada data, pois ele morreu na noite de 17 de junho e ela morreu na manhã seguinte. Apesar disso, o casal cumpriu um dos seus últimos desejos, já que ele queria dar seus últimos suspiros nos braços dela, e ela ansiava em se reunir com ele o quanto antes.

Aimee Toczko-Cushman, responsável por cuidar de seus pais, juntamente com seus quatro irmãos, também revelou que ela foi a encarregada de dar a notícia da morte do seu pai para a sua mãe. “Disse para ela que o papai havia partido. Ela o abraçou e disse: “Viu?! Era isso o que você queria, morrer em meus braços. Te amo. Me espere, que logo estarei contigo'”

Foi então quando todos os filhos do casal se retiraram do quarto para proporcionar um momento a sóis para sua mãe com o homem que tanto amou por toda a vida.

Para surpresa de todos, em menos de 24 horas, receberam a notícia de que ela também havia partido. Os corpos sem vida estavam abraçados, assim como ambos haviam desejado em algum momento.

A imagem desse momento foi capturada em uma fotografia que tem circulado pelo mundo todo e tem comovido milhões de pessoas, por ser a clara evidência de que o amor pode perdurar até o último momento.

Jeanette e Alexander Toczko descansam juntos no cemitério nacional Miramar, em San Diego, na Califórnia.


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  • Parkes, C. M., Benjamin, B., & Fitzgerald, R. G. (1969). Broken heart: a statistical study of increased mortality among widowers. Br med J1(5646), 740-743.

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