Seja inteligente: aprenda a ignorar as coisas

Às vezes, pode ser especialmente difícil ignorar aquilo que faz mal por vir de pessoas que são significativas para nós, mas pelo nosso próprio bem, devemos aprender a fazê-lo.
Seja inteligente: aprenda a ignorar as coisas

Última atualização: 19 janeiro, 2019

Winston Churchill dizia que ninguém pode chegar ao seu destino se passar o dia jogando pedras em cada cão que latir para você. Às vezes, ignorar é uma forma muito acertada de agir com inteligência, de deixar de lado o que não vale a pena.

Pois bem, o que é, de fato, aquilo que “não vale a pena”? Isso é algo que cada um deve avaliar, porque cada situação pessoal é única e incomparável.

Para alguns serão as críticas, as pessoas negativas, e para outros o que não valerá a pena serão, sem dúvida, os medos pessoais, os pensamentos limitantes.

Portanto, hoje em nosso espaço convidamos você a refletir sobre este tema tão importante dentro da área do crescimento pessoal; saber enfrentar e ignorar tudo aquilo que impede de avançar com liberdade e plenitude.

A arte de ignorar com inteligência

Ignorar com inteligência deve ser uma arte, um ato de sutil acerto e maturidade. Nunca devemos ignorar aquilo que realmente é importante:

  • As pessoas que nos amam e que, com seu afeto, nos permitem crescer.
  • Não podemos ignorar determinados aspectos de nós mesmos, como as virtudes que podem nos potencializar para alcançar sonhos e objetivos.
  • Não é adequado ignorar as necessidades alheias que estão sob a sua responsabilidade.

Veja agora algumas estratégias que permitirão iniciar cada um dos componentes que definem a arte de ignorar.

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Nosso pior defeito é “adiar” a felicidade

Um interessante artigo publicado na revista Psychology Today explica que, às vezes, as pessoas deixam escapar uma oportunidade após a outra porque, simplesmente, pensam que o momento não é o certo.

O que é que nos faz acreditar que “agora não é o melhor momento?”

  • Os comentários ou os julgamentos dos demais.
  • Um exemplo: não somos felizes no casamento, mas nossos pais dizem que devemos “aguentar um pouco mais”.
  • Obedecemos por medo, por temor de decepcionar aos demais e inclusive por acreditarmos que a felicidade pode aparecer de um dia para o outro se o fizermos, se aguentarmos um pouco mais.

A felicidade não deve ser adiada. Se o coração e a mente dizem que não estão bem, é necessário ignorar tudo aquilo que pretende convencer do contrário.

Para fazer isso, é necessário ser valente.

Ignorar críticas e comentários maldosos

Apesar de que, em um primeiro momento, possa parecer simples ignorar críticas, comentários maldosos. De fato, é algo que é difícil, porque afeta diretamente a autoestima.

  • Os comentários negativos que mais afetam são aqueles que vêm diretamente de uma pessoa que é significativa para nós.
  • Como ignorar as palavras da nossa família, de nosso parceiro ou de nossos melhores amigos?
  • Bom, temos que deixar claro um aspecto: as pessoas que nos amam proporcionam a nossa felicidade e nos demonstram respeito.
  • Quem impõe muros ao seu crescimento pessoal, quem vulnera a sua autoestima, humilha com ironias sutis ou um tipo de linguagem carregado de desprezo, nunca professará um carinho sincero.

Nesses casos, ignorar é atuar com inteligência.

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A valentia de saber ignorar os pensamentos limitantes de si mesmo

Às vezes, nossos piores inimigos não estão lá fora, e sim em nossa própria mente.

Existem certas atitudes limitantes que residem em nós geradas pela educação; inclusive à influência de outras pessoas que nos fazem acreditar que “não sabemos” ou que “não podemos”.

  • Às vezes, uma baixa autoestima também tira o fôlego da valentia em dar o primeiro passo.
  • Tira o fôlego de decidir ignorar pessoas, coisas, situações que, longe de oferecerem felicidade, fazem mal.
  • A insegurança pessoal é outra dimensão muito comum que costuma nos colocar em mais de um dilema.
  • Por exemplo, não atrevemos a dar uma negativa ao convite para um evento ao qual não desejamos ir, porque temos medo de que “pegue mal”.

Todos esses são pequenos exemplos que, ao se acumularem, sem dúvida, farão com que estejamos mais preocupados com o que dirão, do que com a nossa própria vontade.

Não é o adequado.

Ignorar com inteligência também é arte da valentia pessoal; além de ser a convicção de que para sermos felizes precisamos nos atrever a dizer “não”. Devemos nos atrever a derrubar muros e a dar o primeiro passo.


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