Não tomar decisões é pior do que cometer erros

Se não tomarmos decisões, haverá quem o faça por nós e perderemos o controle de nossa própria vida. Devemos ser aqueles que seguram as rédeas da nossa felicidade.
Não tomar decisões é pior do que cometer erros
Valeria Sabater

Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.

Última atualização: 11 julho, 2023

Tomar decisões é algo que faz parte do nosso dia a dia. Afinal, temos que escolher que roupa usar, o que tomar no café, que marca de cosmético comprar, etc.

Todos esses pequenos atos cotidianos fazem parte da nossa personalidade. Entretanto, o que caracteriza de verdade quem somos são as grandes decisões. Elas nos permitem encaminhar nossa vida para uma direção ou outra.

Algo deve estar claro: quem não decide por si mesmo deixa seu destino nas mãos dos outros ou da casualidade. Dessa forma, pode acabar perdendo completamente o controle da vida.

Certamente que qualquer decisão vem acompanhada por um componente de medo ou incerteza. Entretanto, sempre será melhor cometer erros dos quais se arrepender do que não fazer nada e simplesmente esperar.

Hoje, convidamos você a refletir sobre e aprender as estratégias básicas para tomar decisões de forma mais eficaz e segura. Confira!

As decisões que nos permitem viver com mais harmonia

Em nosso dia a dia, aspiramos por essa felicidade ideal onde podemos alcançar todos os nossos sonhos. Entretanto, o que mais desejamos de verdade é estar em harmonia.

  • Estar em harmonia significa atuar de acordo com os nossos valores, encontrando o respeito dos demais.
  • É manter relações pessoais baseadas na reciprocidade e no reconhecimento.
  • Harmonia também significa ter calma interior, sem medos, ou inseguranças ou ansiedades.

Vejamos agora quais pautas devemos seguir para dar um passo em direção a essa coragem pessoal com a qual somos capazes de tomar decisões.

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Aprender a discernir

Discernir é uma capacidade psicológica que todos possuímos e que deveríamos aprender a pôr mais em prática.

  • As pessoas, às vezes, se deixam levar pela rotina, por esse dia a dia onde se cai em uma monotonia psicológica, onde deixamos de atuar.
  • Esse desleixo faz com que nossos pensamentos se tornem mais rígidos, até o ponto de vermos qualquer alteração ou mudança como um perigo.
  • Ir além de nossa zona de conforto é, certamente, algo que nos causa medo e insegurança.
  • Quando nos vemos nestas situações, o mais recomendável é aprender a discernir.
  • Este termo significa “dar-se conta de algo, descobrir uma verdade”, e isso é, precisamente, o que devemos fazer: descobrir essa realidade tão pouco satisfatória em que estamos.
  • Antes de tomar uma decisão adequada é recomendável que saibamos discernir em que ponto de nossa vida nos encontramos e, para isso, é necessário que façamos pequenas perguntas que nos revelarão uma realidade diante da qual agir. Por exemplo:
    • Sinto que tenho o controle de minhas decisões?
    • Quando me levanto pela manhã, sinto que vou fazer o que quero de verdade?
    • Desejo para o futuro o mesmo que tenho agora?
    • As pessoas que me rodeiam se preocupam com minha felicidade?
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Para tomar decisões é preciso saber aonde queremos ir

Quando tomamos plena consciência de que precisamos de uma mudança, devemos saber para onde queremos ir e o que desejamos conseguir.

  • Mudar por mudar, sem um propósito claro, não faz sentido.
  • Devemos ser responsáveis por cada um de nossos atos, portanto é preciso fixar metas.
  • Antes de tomar uma grande decisão o mais adequado é começar tomando “pequenas decisões” refletidas, por sua vez, em metas simples que podemos ir alcançando dia a dia.
  • Um exemplo seria estabelecer o propósito de que, a partir de hoje, vamos ser mais assertivos e dar um “não” quando na verdade o sentimos, e um “sim” quando realmente nos agrada.

As pequenas mudanças trazem consigo uma melhora da autoestimaDesse modo, vamos “acumulando” forças e coragem para pôr em marcha decisões maiores: buscar outro trabalho, mudar de cidade, de residência…

Não devemos ter medo dos erros

Não devemos ter medo dos erros, mas sim de uma vida não vivida. Por isso, é necessário entender uma série de aspectos:

  • Às vezes procuramos culpados pela infelicidade que nos asfixia quando, na realidade, somos nós quem nos permitimos prolongar situações que por si mesmas já deviam ter “caducado”.
  • Cada um de nós é criador do que acontece em nossa mente. Se entendemos que um erro é um fracasso pelo qual lamentar, jamais nos permitiremos avançar.
  • Um erro é uma oportunidade para aprender, e quem se limita a ficar quieto sem decidir por simples medo de errar de novo estará colocando muros em sua felicidade.
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Devemos ser capazes de seguir nossa intuição natural. Todos dispomos dessa bússola interna que nos diz quando algo deve acabar ou quando devemos começar de novo.

Atreva-se a viver a vida que seu coração realmente lhe sussurra, racionalize seus medos, dê força à sua autoestima e aprenda com cada pedra que encontrar em seu caminho.

Porque decidir é viver.


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