9 motivos para você começar a tricotar

Tricotar é uma atividade muito indicada para melhorar a motricidade das mãos, e inclusive pode nos ajudar a aliviar estados de depressão, já que a mente se concentra e se esquece do resto.
9 motivos para você começar a tricotar

Última atualização: 18 março, 2022

Tricotar é uma atividade muito popular. Ainda que se pensasse que era exclusiva das mulheres mais velhas, hoje é praticada para estimular o cérebro em qualquer idade.

Apesar de alguns ignorarem, trata-se de um trabalho muito útil para fortalecer as funções cognitivas e promover o bem-estar físico de todo o corpo.

São tantos os benefícios que foram encontrados com sua prática, que muitos lhe deram o nome de “lãterapia” em referência aos seus efeitos.

O melhor é que, ainda que possa parecer complicado, é fácil de começar a praticar e todos podem fazer independentemente da idade que tenham.

Precisa de razões para começar a tricotar agora mesmo? Confira a seguir!

1. Tricotar ajuda a combater a depressão

mulher-em-depressao

Tricotar é um dos trabalhos manuais que ajudam a aumentar a sensação de relaxamento e bem-estar; especialmente diante de episódios de depressão.

  • Focar em um projeto deste tipo ajuda a reduzir o nervosismo e outros sintomas negativos que surgem dos estados de tristeza.
  • Durante o tempo dedicado, a mente está distraída e não se limita a pensar naquelas coisas que causam angústia e dor.

2. Protege a saúde cerebral

As pessoas que praticam vários tipos de bordados, desde idades precoces, tem menos probabilidades de sofrer um desgaste cognitivo na idade adulta; em comparação com aquelas pessoas que não exercitam seu cérebro.

  • Este tipo de trabalho potencializa a memória e, de quebra, ajuda a reduzir a produção das substâncias que afetam a atividade cerebral.
  • Inclusive, sua prática ajuda a melhorar os problemas de motricidade e a concentração.

3. Exercita a visão

saude-ocular

Ainda que existam muitos exercícios para fortalecer a saúde dos olhos, tricotar é uma forma simples e divertida de fazer isso.

  • O movimento que os olhos fazem de um lado para o outro ajuda a melhorar a acurácia visual e; ao mesmo tempo; contribui para aumentar a lubrificação natural.
  • Estes efeitos mantêm a visão ativa e diminuem o risco de doenças crônicas; como as cataratas e a degeneração macular.

4. Reduz as dores crônicas

As dores crônicas como as causadas pela artrite reumatoide podem diminuir graças à prática diária deste hábito.

  • O cérebro se concentra nestes trabalhos manuais para aplicar muitas de suas habilidades e; graças a esta distração, a dor se reduz de forma significativa.
  • Por outro lado, o exercício que as mãos realizam mantém a circulação ativa e diminui a inflamação; o que é chave para seu alívio.

5. Aumenta a felicidade

mulher-feliz

As pessoas que fazem tricô de maneira regular costumam ser menos preocupadas e, ao invés disso, sentem uma agradável sensação de felicidade.

Durante esta tarefa o cérebro libera serotonina, um neurotransmissor que promove o bem-estar mental.

6. Controla o estresse

Ainda que a princípio possa parecer complicado, tricotar é uma terapia relaxante que pode ajudar a acalmar os episódios de estresse e ansiedade.

  • A técnica e a concentração exigidas são suficientes para manter a mente ativa enquanto a pessoa se distrai daquilo que gera este tipo de estado emocional.
  • Além disso, graças ao fato de que pode ser praticado em qualquer lugar, é perfeito para complementar momentos em espaços tranquilos aos quais vamos para relaxar a mente.

7. Aumenta a criatividade

tricotar

As pessoas que gostam de tricotar costumam melhorar sua capacidade de imaginar e criar; o que possibilita uma infinidade de projetos, tanto com este tipo de trabalho manual quanto em outros aspectos de sua vida.

8. Melhora a coordenação

Ao passar a lã por uma agulha e depois por outra, melhora-se de forma surpreendente a coordenação cerebral.

Se somarmos a isso a complexidade dos tecidos e o desafio que significa realizar a atividade, a destreza mental aumenta e, junto com ela, o ritmo e a concentração.

Apesar de parecer surpreendente, tricotar é uma das terapias mais recomendadas para as pessoas com problemas de motricidade.

9. Aumenta a autoestima

autoestima-amor-proprio

O hábito de tricotar, além de ser um excelente passatempo, é um desafio que implica alcançar alguns objetivos.

  • Cumprir esse projeto se transforma em um desafio pessoal que, com o tempo, contribui para aumentar a autoestima.
  • Superar as dificuldades que implica e conseguir uma peça bonita ou acessório é um presente que, a nível pessoal, fará com que nos sintamos melhor.

Como você pode notar, muito além de ser a clássica atividade de entretenimento das vovós; tricotar é uma grande terapia para manter o bem-estar.

Anime-se a praticar e comprove por si mesma todos os benefícios!


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Baxendale, S. (2019). Ability to knit may be impaired following right temporal lobe resection for drug-resistant epilepsy. Epilepsy & Behavior Case Reports, 11, 22–25. https://doi.org/10.1016/j.ebcr.2018.10.001
  • Brosseau, L., & Léonard, G. (2017). Knitting as a Promising Pain Self-Management Strategy for Older Women With Osteoarthritis of the Hand. JCR: Journal of Clinical Rheumatology, 23(3), 179–180. https://doi.org/10.1097/rhu.0000000000000503
  • Clave-Brule, M., Mazloum, A., Park, R. J., Harbottle, E. J., & Birmingham, C. L. (2009). Managing anxiety in eating disorders with knitting. Eating and Weight Disorders – Studies on Anorexia, Bulimia and Obesity, 14(1), e1–e5. https://doi.org/10.1007/bf03354620
  • Collier, A. F. (2011). The Well-Being of Women Who Create With Textiles: Implications for Art Therapy. Art Therapy, 28(3), 104–112. https://doi.org/10.1080/07421656.2011.597025
  • Corkhill, B., Hemmings, J., Maddock, A., & Riley, J. (2014). Knitting and Well-being. TEXTILE, 12(1), 34–57. https://doi.org/10.2752/175183514×13916051793433
  • Fraser, C., & Keating, M. (2014). The Effect of a Creative Art Program on Self-Esteem, Hope, Perceived Social Support, and Self-Efficacy in Individuals With Multiple Sclerosis. Journal of Neuroscience Nursing, 46(6), 330–336. https://doi.org/10.1097/jnn.0000000000000094
  • Guitard, P., Brosseau, L., Wells, G. A., Paquet, N., Paterson, G., Toupin-April, K. et al. (2018). The knitting community-based trial for older women with osteoarthritis of the hands: design and rationale of a randomized controlled trial. BMC Musculoskeletal Disorders, 19(1). https://doi.org/10.1186/s12891-018-1965-2
  • Riley, J., Corkhill, B., & Morris, C. (2013). The Benefits of Knitting for Personal and Social Wellbeing in Adulthood: Findings from an International Survey. British Journal of Occupational Therapy, 76(2), 50–57. https://doi.org/10.4276/030802213×13603244419077

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.