Fome emocional: como evitá-la?

Quantas vezes você comeu por tédio? Há momentos em que sentimos um vazio no corpo que identificamos como fome. Podemos confundir nossas emoções, ou até a sede, com essa necessidade de comer.
Fome emocional: como evitá-la?

Última atualização: 15 março, 2019

Certamente você já passou pela necessidade súbita de comer, sabendo especificamente o que desejava e sentindo uma urgência por faze-lo. Mas logo sentiu frustração porque a comida não te saciou, e até sentiu culpa por comer sem realmente sentir fome. Isso é a fome emocional.

Em outros casos começamos lentamente e progressivamente a ter fome, e podemos saciá-la com o que temos ao nosso alcance sem pensarmos muito, incluindo alimentos saudáveis como por exemplo verduras ou frutas. Logo após terminar de comer sentimos satisfação e podemos continuar com nossas atividades. Essa é a fome real ou física.

 Que fatores podem desencadear a fome emocional?

 Como o nome sugere, a fome emocional está relacionada as nossas emoções.

Um dia ruim com preocupações, estresse, ansiedade, e, em mulheres, os dias de TPM são exemplos dos principais fatores desencadeantes. Além disso, outro fator muito importante é a gravidez.

Entretanto, a fome emocional pode aparecer em momentos de alegria e felicidade, como durante uma celebração de aniversário ou casamento.

Portanto, devemos aprender controlar a situação para podermos enfrentar esses momentos sem estarmos sujeitos ao que demandam nossas emoções.

Agora que conhecemos os fatores que podem desencadear uma crise de fome emocional, estamos em condição de levar em consideração as outras opções para não prejudicar a nossa figura sem uma necessidade real de comer.

Quais seriam as opções para evitar comer de maneira emocional

São muitas as opções que temos nesse tipo de situação. Se sentirmos a necessidade imperiosa de comer, devemos optar pelo mais saudável.

Ou seja, em vez de comer um pacote de batatas fritas, uma barra de chocolate, fast food (a comida favorita das emoções) devemos escolher frutas, um suco. Até mesmo um copo de água ajudaria, desde que fosse bebido devagar e tranquilamente.

Estres

Outra opção seria sair e tomar um ar fresco ou fazer uma caminhada para esvaziar a mente, bem como acalmar a ansiedade que sentimos por natureza. Se preferirmos, podemos entrar em contato com animais , ajudando assim a reduzir níveis de ansiedade e estresse.

Chamar um amigo ou amiga se estamos em situações difíceis, com quem podemos falar dos nossos problemas e nos sentir aliviadas (os) é outra opção válida. Além disso, ler um livro que nos agrade, escutar música, meditar.

Podemos tirar uns momentos para respirar tranquilamente e lentamente. Depende apenas de nós escolhermos a opção que nos ajude a superar a crise, afinal nos sentiremos mais fortes para a seguinte recaída porque já saberemos reconhecer o problema e saberemos como superá-la, mantendo nossa saúde e peso intactos.

Uma pergunta importante

 No decorrer do dia, quantas vezes comemos por causa das nossas emoções e quantas vezes o fazemos por fome real? Respondendo a esta pergunta com sinceridade podemos melhorar nossa relação com a comida.

Na vida, todos passamos por momentos em que nos sentimos desconcertados, diminuídos, sem nenhuma saída e podemos buscar saciar o vazio que sentimos com a comida. A fome emocional não apenas contribui para aumentar o peso pode resultar, a longo prazo, em diversos problemas de saúde.

Para terminar, recomendamos que no caso de não poder superar ou não ter a vontade necessária para lutar nesses tipos de situações, você busque um psicólogo que possa te orientar sobre como encanar e redirecionar essas emoções para ter uma vida mais plena e feliz.


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  • Wardle J, et al. (2016). Chapter 55 — Diet and stress: Interactions with emotions and behavior in Stress: Concepts, cognition, emotion, and behavior.

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