7 relaxantes musculares naturais

Por serem naturais, a chance destes remédios causarem efeitos colaterais é mínima, e eles são muito eficazes para reduzir as dores musculares sem a necessidade de químicos.
7 relaxantes musculares naturais
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López.

Última atualização: 24 agosto, 2022

A tensão muscular é um problema comum que costuma aparecer devido às mudanças de idade, mesmo que também apareça com o excesso de atividade física e algumas doenças. Hoje falaremos sobre alguns relaxantes musculares naturais.

Estes são medicamentos analgésicos e de repouso, mas em muitos casos outros tipos de terapias são necessárias.

Costuma aparecer de forma esporádica, mas muitos pacientes a percebem de forma recorrente devido à prática de maus hábitos ou posturas inapropriadas.

Felizmente, além dos remédios conhecidos, existem vários relaxantes musculares naturais que, sem causar efeitos secundários, ajudam a acalmar a tensão muscular para que não interfira nas atividades cotidianas.

Visto que muitos ainda não sabem quais são, no seguinte artigo queremos compartilhar os 7 melhores para que você não deixe de experimentá-los.

1. Óleo de menta

Óleo de menta para relaxar os músculos

O óleo de menta é um dos produtos naturais que podem nos ajudar a relaxar os músculos nos casos de rigidez e tensão.

Tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas que reduzem a dor enquanto favorecem a circulação para conseguir um rápido alívio da região afetada.

Como utilizar?

  • Umedeça as palmas das mãos com uma pequena quantidade de óleo de menta e esfregue sobre os músculos que deseja relaxar.
  • Massageie durante pelo menos cinco minutos para obter bons resultados.

2. Valeriana

Graças aos seus efeitos calmantes e anti-inflamatórios, podemos aproveitar tanto o óleo quanto a infusão de valeriana para reduzir o estresse muscular.

Seu consumo e aplicação direta reduz o nível de inflamação e aumenta a circulação para melhorar o processo de oxigenação. 

Como utilizar?

  • Consuma até duas xícaras (500 ml) de infusão de valeriana por dia.
  • Esfregue um pouco de óleo de valeriana sobre a região dolorida e descanse.

Nota: esta planta pode provocar sonolência. 

3. Sais de Epsom

Sais de Epsom para relaxar os músculos

Os banhos com sais de Epsom são ideais para relaxar os músculos cansados graças aos seus altos níveis de magnésio.

Este mineral essencial ajuda a prevenir a dor e, de fato, facilita o tratamento de condições inflamatórias como a fibromialgia e a artrite.

Como utilizar?

  • Adicione meia xícara (100 g) de sais de Epsom na água de uma bacia e mergulhe a área inflamada durante vinte minutos.
  • Procure seguir esta terapia antes de dormir para garantir seu descanso.

4. Camomila

Conhecida na medicina natural por suas propriedades digestivas e emolientes, a camomila é uma solução natural que reduz a dor e o inchaço muscular.

Tem propriedades antiespasmódicas e anti-inflamatórias que facilitam o relaxamento dos músculos, principalmente quando estão tensionados devido ao estresse.

Como utilizar?

  • Consuma uma xícara (250 ml) de infusão de camomila, duas ou três vezes por dia.
  • Aplique óleo de camomila em suas mãos e massageie as áreas doloridas.

5. Óleo de arnica

Óleo de arnica para relaxar os músculos

A arnica contém um composto químico conhecido como timol que, por sua ação anti-inflamatória, é ideal para o alívio da dor muscular.

A aplicação direta de seu óleo cria uma agradável sensação de calor que reduz a tensão para evitar problemas de movimento.

Como utilizar?

  • Coloque várias gotas de óleo de arnica sobre os músculos rígidos e faça uma massagem de cinco minutos.
  • Repita duas vezes por dia se considerar necessário.

6. Pimenta-caiena

Mesmo que seu sabor picante possa ser insuportável para algumas pessoas, a pimenta-caiena é uma boa solução contra os problemas que afetam os músculos.

Ela contém uma substância ativa chamada capsaicina, a qual lhe confere efeitos anti-inflamatórios e analgésicos. 

Como utilizar?

  • Adicione pequenas quantidades de pimenta-caiena em suas vitaminas e infusões.
  • Adquira óleo de pimenta-caiena e use-o para massagear os músculos cansados.

7. Passiflora

Passiflora para acalmar dores musculares

A passiflora é uma planta muito conhecida na medicina natural, não só porque ajuda a controlar os nervos, mas também porque age como anti-inflamatório e relaxante muscular.

Contém fitoesterois e flavonoides, duas substâncias com efeitos antioxidantes que reduzem o estresse oxidativo.

Seus nutrientes regulam a atividade do sistema nervosoajudam a controlar problemas como a ansiedade e a insônia. 

Como utilizar?

  • Prepare uma infusão de passiflora e consuma-a antes de ir dormir.
  • De forma opcional, mergulhe um pano absorvente na infusão quente e aplique-o como compressa nas regiões doloridas.

Aproveite as propriedades dos relaxantes musculares naturais

Você sente dor ou incômodos nos músculos com frequência? Em vez de consumir medicamentos sintéticos que podem causar efeitos colaterais, experimente alguns destes relaxantes musculares naturais e comprove o quanto eles são bons para enfrentar estes problemas.

Escolha o que mais chamar a sua atenção e não hesite em aplicá-lo quando precisar.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Anand, P., & Bley, K. (2011). Topical capsaicin for pain management: therapeutic potential and mechanisms of action of the new high-concentration capsaicin 8% patch. British journal of anaesthesia107(4), 490–502. Recuperado de: https://doi.org/10.1093/bja/aer260
  • Aradmehr, M., Azhari, S., Ahmadi, S., & Azmoude, E. (2017). The Effect of Chamomile Cream on Episiotomy Pain in Primiparous Women: A Randomized Clinical Trial. Journal of caring sciences6(1), 19–28. Disponible en: https://doi.org/10.15171/jcs.2017.003
  • Borges, R. S., Ortiz, B. L. S., Pereira, A. C. M., Keita, H., & Carvalho, J. C. T. (2019). Rosmarinus officinalis essential oil: A review of its phytochemistry, anti-inflammatory activity, and mechanisms of action involved. Journal of ethnopharmacology229, 29–45. Disponible en: https://doi.org/10.1016/j.jep.2018.09.038
  • Caudal, D., Guinobert, I., Lafoux, A., Bardot, V., Cotte, C., Ripoche, I., Chalard, P., & Huchet, C. (2017). Skeletal muscle relaxant effect of a standardized extract of Valeriana officinalis L. after acute administration in mice. Journal of traditional and complementary medicine8(2), 335–340. Recuperado de: https://doi.org/10.1016/j.jtcme.2017.06.011
  • Fattori, V., Hohmann, M. S., Rossaneis, A. C., Pinho-Ribeiro, F. A., & Verri, W. A. (2016). Capsaicin: Current Understanding of Its Mechanisms and Therapy of Pain and Other Pre-Clinical and Clinical Uses. Molecules (Basel, Switzerland)21(7), 844. Recuperado de: https://doi.org/10.3390/molecules21070844
  • Galeotti, N., Vivoli, E., Bilia, A. R., Vincieri, F. F., & Ghelardini, C. (2010). St. John’s Wort reduces neuropathic pain through a hypericin-mediated inhibition of the protein kinase Cgamma and epsilon activity. Biochemical pharmacology79(9), 1327–1336. Disponible en: https://doi.org/10.1016/j.bcp.2009.12.016
  • Gröber, U., Werner, T., Vormann, J., & Kisters, K. (2017). Myth or Reality-Transdermal Magnesium?. Nutrients9(8), 813. Disponible en: https://doi.org/10.3390/nu9080813
  • Hyun-Jung, S., Na, H. S., & Do, S. H. (2020). Magnesium and Pain. Nutrients12(8), 2184. Recuperado de: https://www.mdpi.com/2072-6643/12/8/2184
  • Higashi, Y., Kiuchi, T., & Furuta, K. (2010). Efficacy and safety profile of a topical methyl salicylate and menthol patch in adult patients with mild to moderate muscle strain: a randomized, double-blind, parallel-group, placebo-controlled, multicenter study. Clinical therapeutics32(1), 34–43. Disponible en: https://doi.org/10.1016/j.clinthera.2010.01.016
  • Olajide O. A. (2009). Inhibitory effects of St. John’s Wort on inflammation: ignored potential of a popular herb. Journal of dietary supplements6(1), 28–32. Disponible en: https://doi.org/10.1080/19390210802687247
  • Pan, R., Tian, Y., Gao, R., Li, H., Zhao, X., Barrett, J. E., & Hu, H. (2012). Central mechanisms of menthol-induced analgesia. The Journal of pharmacology and experimental therapeutics343(3), 661–672. Recuperado de: https://doi.org/10.1124/jpet.112.196717
  • Park, S. H., Sim, Y. B., Lee, J. K., Kim, S. M., Kang, Y. J., Jung, J. S., & Suh, H. W. (2011). The analgesic effects and mechanisms of orally administered eugenol. Archives of pharmacal research34(3), 501–507. Disponible en: https://doi.org/10.1007/s12272-011-0320-z
  • Soprano, S. E., Hennessy, S., Bilker, W. B., & Leonard, C. E. (2020). Assessment of Physician Prescribing of Muscle Relaxants in the United States, 2005-2016. JAMA network open3(6), e207664. Recuperado de: https://doi.org/10.1001/jamanetworkopen.2020.7664
  • Shirzad-Siboni, V., Nobahar, M., & Ghorbani, R. (2022). Effect of chamomile oil on the intensity of nonspecific low back pain in prehospital emergency technicians. The American Journal of Emergency Medicine60, 200-203. Recuperado de: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0735675722004041
  • Srivastava, J. K., Shankar, E., & Gupta, S. (2010). Chamomile: A herbal medicine of the past with bright future. Molecular medicine reports3(6), 895–901. Disponible en: https://doi.org/10.3892/mmr.2010.377
  • Smith, A. G., Miles, V. N., Holmes, D. T., Chen, X., & Lei, W. (2021). Clinical Trials, Potential Mechanisms, and Adverse Effects of Arnica as an Adjunct Medication for Pain Management. Medicines (Basel, Switzerland)8(10), 58. Disponible en: https://doi.org/10.3390/medicines8100058
  • World Health Organization. (2022). Musculoskeletal health. Recuperado de: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/musculoskeletal-conditions [Consultado el 2 de febrero de 2023].
  • Zare, A., Khaksar, Z., Sobhani, Z., & Amini, M. (2018). Analgesic Effect of Valerian Root and Turnip Extracts. World journal of plastic surgery7(3), 345–350. Recuperado de: https://doi.org/10.29252/wjps.7.3.345

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.