Tratar e prevenir aftas bucais

Em muitas ocasiões, as aftas bucais podem se apresentar como um indicador de carência de vitaminas, por estresse, por alterações hormonais ou durante o período menstrual. Elas costumam desaparecer sozinhas.
Tratar e prevenir aftas bucais

Última atualização: 16 agosto, 2020

Para falar sobre este assunto, precisamos saber que as aftas bucais são um tipo de úlcera ou chaga bucal que provoca muita dor.

De cor branca ou amarela, são rodeadas por uma área de cor vermelha brilhante e estão associadas às infecções virais, mas em alguns casos não se diagnostica exatamente sua causa.

Essas úlceras podem estar ligadas a problemas com o sistema imunológico (defesa) do corpo, pois normalmente ocorrem após uma lesão devido a algum tratamento dentário ou por mordidas na língua.

O que pode originar as aftas bucais?

  • Estresse emocional;
  • Falta de vitaminas e alguns minerais na alimentação, como, por exemplo, o ferro e o ácido fólico;
  • Mudanças hormonais;
  • Período menstrual.

Qualquer pessoa pode sofrer com problemas de aftas bucais. No entanto, as mulheres são mais propensas a desenvolvê-la do que os homens. A afta também pode ser hereditária.

Seus sintomas são…

  • Mancha vermelha e dolorosa que se transforma em uma úlcera aberta.
  • Úlcera de cor amarela.
  • Mal-estar e, em alguns casos, febre.

A dor provocada pelas aftas normalmente dura entre 7 e 10 dias. Pode se estender por até aproximadamente 3 semanas, dependendo de sua gravidade.

Como prevenir as aftas bucais?

Aftas 1

Uma forma de prevenir as infecções na boca é o consumo de vitaminas e ferro, presentes em alimentos ricos em proteína vegetal ou animal.

  • A vitamina B2. A ausência desta vitamina resulta em fendas no canto da boca e na pele labial. Podemos encontrá-la no pão, nos cereais integrais, em verduras de folhas verdes e no leite.
  • A vitamina B3. Seu consumo nos favorece ao prevenir infecções bucais. É encontrada em carnes vermelhas e brancas, laticínios e ovos.
  • O acido fólico. Sua ausência, além de se associar às infecções bucais, também causa anemia. Não obstante, a ingestão em doses exageradas pode ser prejudicial. Portanto, é recomendado consultar um médico ao tomar qualquer tipo de suplemento.
  • Vitamina B12. Para obter essa vitamina é preciso consumir os seguintes alimentos: mariscos, carnes e laticínios.
  • Vitamina C. A carência desta vitamina não provoca úlcera bucal, mas sim gengivite. Os alimentos cítricos e todo o tipo de frutas e verduras são ricos nessa vitamina.
  • Existem também dois tipos de alimentos funcionais: os probióticos e os que contêm ômega 3. Ambos possuem ação anti-inflamatória e, além disso, uma pesquisa da Universidade de Kentucky demonstra o potencial  antibacteriano desses alimentos. Os benefícios podem ser obtidos em alimentos que sozinhos já apresentam substâncias benéficas, o que torna desnecessário procurar por alimentos enriquecidos ou modificados. Os alimentos que contêm probióticos de forma natural são o iogurte fresco e o leite fermentado. Os ricos em ômega 3 são o peixe, o azeite de girassol e as oleaginosas.

Lembre-se…

Se a sua alimentação diária não tiver sido tão completa, é provável que você sofra alguma dessas infecções, por isso é necessário manter-se informado sobre as formas de curar ou de amenizar as dores causadas pela afta.

A Associação Americana Dental assegura que na maioria dos casos, as aftas desaparecem e algumas medidas podem acelerar a cura e sanar os sintomas indesejáveis.

  • Em lojas especializadas, pode-se adquirir antisséptico bucal, sendo mais recomendável os que não contenham álcool.
  • Um enxágue caseiro é fácil de realizar, basta água e sal ou água com bicarbonato de sódio.
  • Outra boa opção é misturar água com água oxigenada e aplicar na região afetada com algodão.
  • Todas essas recomendações podem ser feitas diariamente e quanto mais frequente a aplicação, mais rápida será a cura.

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  • Scully, C., & Porter, S. (2008). Oral mucosal disease: Recurrent aphthous stomatitis. British Journal of Oral and Maxillofacial Surgery. https://doi.org/10.1016/j.bjoms.2007.07.201

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